Pensa Tudo!

2 de dezembro de 2010



GRATIDÃO




A gratidão é a mais agradável das virtudes; não é, no entanto, a mais fácil. Por que seria? Há prazeres difíceis ou raros, que nem por isso são menos agradáveis. Talvez sejam até mais. No caso da gratidão, todavia, a satisfação surpreende menos que a dificuldade. Quem não prefere receber um presente a um tapa? Agradecer a perdoar? A gratidão é um segundo prazer, que prolonga um primeiro, como um eco de alegria a alegria sentida, como uma felicidade a mais para um mar de felicidade. O que há de mais simples? Prazer de receber, alegria de ser alegre: gratidão. O fato de ela ser uma virtude, porém, basta para mostrar que ela não é óbvia, que podemos merecer de gratidão e que, por conseguinte, há mérito, apesar do prazer ou, talvez, por causa dele, em senti-la. Mas por quê? A gratidão é um mistério, não pelo prazer que temos com ela, mas pelo obstáculo que com ela vencemos. É a mais agradável das virtudes, e o mais virtuoso dos prazeres.
Nenhum homem é causa de si. O espírito está “em dívida de seu ser”. Mas que nada, por ninguém pediu para estar (o empréstimo, não o dom, é que faz a dívida), pois ninguém, de resto, poderia saldar essa dívida. A vida não é dívida: a dívida é graça, o ser é graça, e esta é a mais elevada lição de gratidão. 
A gratidão se regozija com o que aconteceu, ou com o que é; ela é, portanto, o inverso do arrependimento ou da nostalgia (que sofrem com um passado que foi, ou que não é mais), como também da esperança ou da angústia, que desejam ou temem um futuro que ainda não é, que talvez nunca seja, mas que as tortura com sua ausência não será fácil mais sim suportável… Gratidão ou inquietude. A alegria do que é ou foi, contra a angústia do que poderia vir a ser. A vida às vezes é apenas insensata, é ingrata e inquieta: ela se volta toda para o futuro. Por isso vivem em vão, incapazes de se saciarem, de se satisfazerem, de serem felizes alguns corações.


Autora: Carol Barros Melo







30! MULHERES BALZAQUIANAS




Começarei a viver meus 30 anos! Me tornarei, a mais nova "Balzaquiana" (Balzaquiana = Mulher depois dos 30 anos. O termo foi criado pelo escritor francês Honoré de Balzac que viveu na primeira metade do século XIX (1799-1850) autor do memorável e eterna obra "A Mulher de Trinta Anos"). Me sinto plena, em relação aos meus sentimentos, desejos e metas.  Sei bem hoje o que quero como também, o que não. Não realizei tudo, mas sei que posso, devo e quero. Insegurança? Já não faz muito a sua parte em minha vida. Medo, vergonha, pudor? Mínimos são estes "bichinhos" diante a mim (risos). Quero viver plenamente. Tenho sede de realizações, desejos, sexo saudável e amor! Tenho fome de viver a vida, como se deve; sem pressa de "descobrir", a pressa dos meus ânceios. Hoje, me sinto de tal forma que posso dizer com segurança, que tive uma "farta" vida de experiencias  e que elas me fizeram sofrer, mas num passado distante pra mim, não pela distância dos anos, e sim pelo inumerável aprendizado que tive e me fez e faz, a mulher que sou hoje. Hoje... com toda franqueza, vivo plenamente o presente, sem pensar no amanhã como costumava muito outrora. Penso sim no futuro, mas com muito mais tranquilidade que antes. "Relaxo e gozo"! Não tenho medo de dizer o que penso, o que sinto e muito menos de me impôr. Tenho minhas fantasias, taras, manias, e sou feliz com elas, não tenho pudor do que me é saudável, do que me faz feliz. Ah... sinto que comecei a viver agora! Me sinto livre pro meu bel prazer com minhas convicções e respeito ao próximo. Harmonia de sentimentos, compreenção dos fatos, amor incondicional, amizades sinceras... um turbilhão de experiencias convictas e preciosas para o que sou hoje, e serei "amanhã". "PÁSSARO LIVRE"! Definição maior, para o meu momento.


A mulher de trinta anos, tem atrativos irresistíveis. O autor desta frase se estivesse vivo completaria 211 anos. Trata-se do Romancista francês Honoré de Balzac que imortalizou a expressão, Mulher Balzaquiana para se referir as damas que tinham vivido por mais de três Décadas. Desde então, muito tem se especulado sobre essas mulheres, suas dúvidas, dilemas, cobranças íntimas e alheias, espectativas e frustrações. Se Balsac ainda estivesse entre nós o que ele escreveria sobre as atuais Balzaquianas? 


Autora: Carol Barros Melo




O Jornalista e crítico Carioca, Arnaldo Jabor tem a sua visão plena diante da "Estontiante" mulher Balzaquiana. Eis um texto por ele publicado;


"A medida que envelheço e convivo com outras, 
valorizo mais ainda as mulheres que estão acima dos 30. 
Elas não se importam com o que você pensa, mas se dispõem de coração se 
você tiver a intenção de conversar. 
Se ela não quer assistir ao jogo de futebol na TV, não fica à sua volta 
resmungando, pirraçando... vai fazer alguma coisa que queira fazer... E 
geralmente é alguma coisa bem mais interessante. Ela se conhece o 
suficiente para saber quem é, o que quer e quem quer. 
Elas definitivamente não ficam com quem não confiam. Mulheres se tornam 
psicanalistas quando envelhecem. Você nunca precisa confessar seus 
pecados... elas sempre sabem... 
Ficam lindas quando usam batom vermelho. O mesmo não acontece com mulheres 
mais jovens... Por que será, heim?? 
Mulheres mais velhas são diretas e honestas. Elas te dirão na cara se você 
for um idiota, caso esteja agindo como um! 
Você nunca precisa se preocupar onde se encaixa na vida dela. Basta agir 
como homem e o resto deixe que ela faça... 
Sim, nós admiramos as mulheres com mais de 30 anos! 
Infelizmente isto não é recíproco, pois para cada mulher com mais de 30 
anos, estonteante, bonita, bem apanhada, sexy, e bem resolvida, existe um 
homem com mais de 30, careca, pançudo em bermudões amarelos, bancando o 
bobo para uma garota de 19 anos... 
Senhoras, eu peço desculpas por eles: não sabem o que fazem! 
Para todos os homens que dizem: 'Porque comprar a vaca, se você pode beber 
o leite de graça?', aqui está a novidade para vocês: hoje em dia 80% das 
mulheres são contra o casamento e sabem por quê? Porque 'as mulheres 
perceberam que não vale a pena comprar um porco inteiro só para ter uma 
lingüiça!". 
Nada mais justo! 


Arnaldo Jabor


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