Um tempo desses, estive conversando com uma amiga… ela estava triste, desconsolada, desolada coitada. Então perguntei o que houvera, e ela desabou a falar. Como boa ouvinte que sou, tenho esse dom vomos dizer assim, pois sou aquela espécie que aconselha sempre e nunca é aconselhada, não que eu não me permita isso, mas talvez fui designada a tal. Pois bem… ela então desabafou, me disse que seu amado estava “frio” com ela, não lhe dava mais a atenção e carinho que outrora dera. O relacionamento se estendera por 7 anos que após completar dois, resolveram enlaçar um noivado com aliança, festa entre parentes e tudo ”como manda o figurino”. Foi aquela festa… uma alegria só! Os dois apaixonados e felizes, “cegos” de um amor febril como muitos, deleitavam-se num carrossel de sonhos, planos e desejos futuros que pra eles durariam para sempre. Temos a mania de fantasiar que tudo que é bom deveria ou melhor, deve durar para sempre. Pois bem, passaram-se os intensos 4 anos e as coisas já não estavam bem como antes, porém prosseguiram pois o sentimento ainda estava alí. então veio o 7º ano, e as coisas não estavam bem nos lugares certos. Seus desejos, alguns, estavam frustrados, seus planos estagnaram-se de tal forma que nem perceberam como “não aconteceu”. Bem, da forma em que queriam não. Um já não olhava mais para o outro com tamanha adimiração de antes e os sentimentos estavam confusos. Derrepente se viram numa rotina que não imaginavam que pra eles, itediaria tanto. Digo sempre, ” A decepção faz engrandecer nossa alma”.
Desatei a falar então; – ora, o que você esperava? Que após todos esses anos tudo estivesse em seu exato lugar?
O universo está em movimento, tudo ao nosso redor está e sempre estará em transfomação. Nós estamos sempre em transformação! Necessitamos dessa evolução. Se pararmos pra pensar em tudo que vem nos acontecendo desde de nossa infância conosco e com o que gira ao nosso redor, tiraremos a prova do quanto isso é importante, necessário. Durante esses 7 anos de convivencia eles não perceberam por muitas vezes o que realmente queriam da vida, pois esse sentimento entre eles os taparam os ouvidos e os olhos não os deixando enxergar nem ouvir a razão de suas próprias vidas. Temos que aprender nessa vida a separar coisas, de “coisas”. Temos que na vida em todos os aspéctos, tentar chegar num bom senso, nunca desistir de nossos objetivos nem deixar que eles passem por nossas “fuças” por comodidade. A comodidade mata toda a nossa capacidade de realizar nossos desejos.
Então voltando a minha visão diante dessa situação e continuando a ouví-la, percebi no decorrer de seu desabafo que o sentimento entre eles ainda era muito forte e essa ligação poderia ser ainda mais duradoura para os dois. A confortei com essas palavras e ensentivei-a a correr atrás do prejuízo vamos dizer assim. Resumindo, ela não havia pensado nela nem mesmo nele ao investir tão somente num confortável e cômodo relacionamento e deixou de viver os que a sua evolução emocional “gritara” dentro dela durante todo esse tempo. Nada nessa vida se perde, tudo se transforma não é mesmo? Não querendo parecer piégas mas é a pura verdade! Saber separar “pontos” em nossa vida é uma forma de amar o próximo e a si mesmo. Deixar de viver o que a vida nos proporciona seja bom ou ruim é interromper a evolução das coisas. Por isso lhe disse; pense em você e separe, pense nele e separe, apaixone-se por seus ideais e insentive os dele. Seja mais você e deixe que ele seja ele mesmo também. Converse; numa simples conversa muita coisa pode se resolver. Perguntei a ela; – você gosta de conversar com ele? E ela respondeu que sim, então a disse por fim; – case-se com ele! Ao envelhecer esse será um ponto alto entre os dois que muito fará a diferença e confortará o coração de ambos. Enfim, lute pela evolução desse sentimento, respeite o seu tempo e o dele e se conforme com isso, pois não caminham na mesma direção infelismente. Seja feliz minha amiga e acima de tudo una-se a força do universo chamada Deus, pois é essa que o faz girar e bailar a bela dança da vida.
Autora: Carolina Manuella Lima de Barros Melo
Nenhum comentário:
Postar um comentário